Dica 3/2021: EPIs para trabalho em Altura

Dica 3/2021: EPIs para trabalho em Altura


Dica do Lepinho (3/2021): EPIs para trabalho em Altura

A Dica do Lepinho dessa semana (Nº3/ 2021), completa o conteúdo publicado há 2 semanas (04/01/2021, Dica Nº1), sobre cuidados para quem precisar trabalhar em altura.
Este trabalho pressupõe o uso de alguns EPIs (equipamento de proteção individual). Confira quais são eles:

1. Cinto de Segurança tipo paraquedista
É essencial que todos os que trabalham em altura utilizem esse tipo de cinto de segurança. Esse modelo de cinto de segurança leva o apelido de paraquedista, visto que é bem parecido com o modelo de cinturão usado pelas pessoas que se arriscam a pular de grandes alturas utilizando paraquedas.

2. Talabartes simples
Trata-se de uma espécie de extensão do cinto, constituído por uma fita com um ponto de ancoragem. O ideal é que essa ancoragem seja posicionada de modo que o trabalhador consiga se prender a ela antes de acessar a situação de perigo e soltá-la somente quando estiver fora da mesma.

3. Talabarte Y
Considerado mais seguro do que o talabarte simples, trata-se de um equipamento em formato da letra Y, que possui 3 pontos de ancoragem. Um deles se conecta ao cinto de segurança do trabalhador em um elemento de ancoragem integrado ao cinto e os outros dois em pontos de ancoragem seguros.

4. Talabarte ajustável (de posicionamento)
Este é mais um modelo de talabarte utilizado em trabalhos posicionados. Na verdade, trata-se de uma espécie de complemento ao talabarte simples ou Y. A necessidade desse dispositivo vem do fato de que o trabalhador ter que utilizar suas duas mãos para realização da atividade em altura e então se posicionará de forma segura apoiando suas duas pernas em um local seguro e o terceiro ponto de ancoragem será feito com uma “laçada” deste talabarte ajustável em uma estrutura segura proporcionando, pelo menos, três pontos de ancoragem segura para que ele tenha o equilíbrio e estabilidade necessários na realização da tarefa.

5. Trava-quedas
Esse equipamento atua em conjunto com o cinto de segurança e os talabartes, especialmente em casos nos quais se necessita uma movimentação grande ao realizar o trabalho em altura.
Trata-se de uma espécie de “presilha travadora” que segue o mesmo mecanismo do cinto de segurança de veículos. Caso o trabalhador sofra uma queda ou faça um movimento brusco, a trava segura o cinto. Porém existem diversos modelos de trava quedas para diversas atividades em altura que devem ser escolhidos por profissionais de segurança do trabalho em função de suas análise de risco.

6. Capacete com jugular
Um capacete serve para proteger a cabeça do trabalhador de pancadas e objetos que possam cair de uma altura maior e atingi-la. No trabalho em altura ele é indispensável, visto que a pessoa fica exposta a diversos riscos e qualquer “susto” ou ferimento poderia levá-la a uma queda de altura.
A diferença desse equipamento para um capacete normal é que ele possui uma fita que passa por debaixo do queixo, evitando que caia devido ao movimento ou mesmo vento forte.
A essa fita damos o nome de jugular e é ela que proporciona maior liberdade de movimento ao trabalhador, que elimina a preocupação com a possibilidade de o capacete cair a qualquer momento.

7. Botinas de Segurança
Uma queda, ainda que sobre o andaime, poderia causar ferimentos graves. Ficar pendurado no ar, preso somente pelas cintas, também não é uma boa ideia. Nesse cenário, entram as botas, que protegem os pés de eventuais quedas de ferramentas sobre os mesmos bem como batidas em obstáculos no piso ou mesmo em estruturas próximas do local de trabalho.

8. Óculos de segurança
Os olhos são partes sensíveis do nosso corpo e também precisam estar protegidos da entrada de corpos estranhos e pó. Trabalhar em altura, principalmente em ambiente externo, expõe o trabalhador a uma grande variedade de partículas.
Outra função importante dos óculos é a proteção contra raios solares e a entrada de excesso de claridade.

9. Luvas de Segurança
As luvas são responsáveis por proteger as mãos de produtos químicos e ferimentos por agentes externos. No trabalho em altura, elas são indispensáveis, visto que qualquer trauma a muitos metros do chão torna o socorro mais difícil.
Usá-las no ambiente de trabalho proporciona uma proteção maior ao funcionário. Lembre-se de que as mãos são usadas para praticamente todas as atividades profissionais e, portanto, ficam mais expostas aos riscos.

ATENÇÃO: Tão importante quanto os equipamentos, o treinamento e o uso adequado destes, é fundamental.

Fonte: CONECT | Soluções em Trabalhos em Altura e Espaços Confinados ( http://conect.online)


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