No Presídio do Agreste – PA, nos dias 10 e 11 de novembro, foram realizados os treinamentos dos profissionais do Serviço Social, Jurídico, Supervisores e Adjunto da unidade e os Agentes da SERIS, em detrimento da nova portaria nº 704/2015 da SERIS.
O treinamento para os Supervisores e Adjunto do PA e dos Agentes da SERIS, 11, foi ministrado pelo Diretor do PA, o ALexssandro Luz, a portaria disciplina, além dos procedimentos de segurança, as regras para cadastro de visitantes e procedimento administrativo disciplinar os quais envolvem diretamente os profissionais deste setor.
Segundo a matéria veiculada pelo site da SERIS, foram instituídos dois tipos de visitas: social e íntima. A primeira compreende os visitantes que constam no Cadastro de Visitas. Já na visita íntima, apenas o cônjuge cadastrado junto à chefia da unidade poderá entrar no Presídio. Após o término da visita é obrigatória a revista pessoal dos reeducandos, bem como do local onde a visita foi realizada.
De acordo com a portaria, as visitas acontecerão às sextas-feiras, sábados e domingos, com a entrada das 9h às 14h e a saída das 14h às 16h. Ao entrar no sistema prisional, o reeducando só receberá visita após o período de triagem, que pode durar entre 15 e 30 dias. Cada custodiado pode inserir no Cadastro de Visitas até quatro familiares, mas apenas dois visitantes poderão entrar na unidade por vez.
Como a empresa que administra o Presídio do Agreste oferta aos reeducandos as refeições diárias como desjejum, almoço, jantar e lanches, é proibida a entrada de qualquer alimento externo na unidade.
De acordo com o chefe Especial de Gestão Penitenciária, tenente-coronel PM Marcos Lima, por ser uma unidade gerida no sistema de cogestão, a portaria é imprescindível para padronizar, na medida do possível, procedimentos realizados no sistema prisional.
“O Presídio do Agreste possui algumas especificidades que outras unidades não possuem, mas alguns aspectos precisam ser iguais aos demais presídios, como na quantidade de visitantes, por exemplo. Dessa forma, a portaria é fundamental para que haja mais segurança, fortalecendo o processo de ressocialização”, afirmou o coronel Lima.
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