Um levantamento feito por um veículo de imprensa nacional mostrou que o Espírito Santo é o único estado que não registrou homicídios nas unidades prisionais em 2016.
Considerado referência nacional quando se trata de sistema prisional, o Estado foi escolhido para ser o primeiro do país a implantar o projeto Cidadania nos Presídios, em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e o Escritório Social, em funcionamento desde abril de 2016, que oferece suporte a ex-detentos e aos seus familiares. A empresa Reviver é quem administra os presídios do Espirito Santo.
Ressocialização
O Espírito Santo também é referência no tratamento penal, com a oferta de oportunidades aos internos nas áreas de educação, qualificação e trabalho.
Atualmente, cerca de 2,5 mil internos trabalham em 200 empresas conveniadas à Sejus, em frentes de trabalho dentro das unidades e fora dos presídios, no caso dos detentos do regime semiaberto.
Alguns dos trabalhos desenvolvidos pelos internos são: montagem de móveis, construção civil, serviços gerais, finalização e acabamento de confecção, entre outros.
O Estado conta, ainda, com 3,5 mil internos estudando nas unidades prisionais, desde a alfabetização até o Ensino Médio, na modalidade de Educação para Jovens e Adultos (EJA). Eles são atendidos por professores contratados pela Secretaria de Estado da Educação (Sedu), que atuam em 30 unidades que desenvolvem o Programa Educacional.
Em 2016, a Sejus também ofereceu 7 mil vagas em cursos de qualificação profissional aos internos, presenciais e a distância. As vagas são ofertadas por meio de parcerias com entidades como o Senai e também por meio do Pronatec, do governo federal.
Tratamento Penal:
No Espirito Santo, pauta seu programa de ressocialização no tripé trabalho, qualificação profissional e educação para possibilitar ao preso o aumento de sua escolaridade, qualificá-lo profissionalmente e inserí-lo no mercado de trabalho ainda na condição de preso, e encaminhá-lo para uma vaga de trabalho quando ele for beneficiado com a liberdade.
Neste sentido, são oferecidos cursos profissionalizantes dentro dos arranjos produtivos do Estado como forma de possibilitar a inserção dos internos no mundo do trabalho após o cumprimento da pena.
Os cursos também contam com disciplinas de empreendedorismo, no intuito de despertar uma postura profissional que garanta a permanência dessas pessoas no mercado de trabalho.
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) é o braço do Governo do Estado do Amazonas voltado para promover e garantir os Direitos aos cumpridores de algum tipo de pena. Cabe à Seap planejamento, supervisão e coordenação da execução dos serviços de administração das unidades do Sistema Penitenciário Estadual, em cumprimento à Política Penitenciária Nacional e à Legislação de Execução Penal; E também humanização da vida carcerária, com programas de recuperação dos internos, oportunidades de trabalho produtivo, assistência social e tratamento médico-odontológico.
No site do governo é o que encontramos escrito, palavras bonitas mais não vemos isso!
A Umanizzare poderia copiar o que a empresa Reviver faz naquele Estado, copiar mesmo, não é feio fazer a coisa certa, se lá está dando certo, por que aqui não daria?
Fonte: Blog do Pávulo
Link: http://blogdopavulo.blogspot.com.br/2017/01/a-umanizzare-poderia-ser-espelhar-na.html?m=1
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