Reviver participa da discussão do Projeto Político Pedagógico das unidades prisionais

A Reviver através da Coordenação de Ressocialização, Leidi  Negrão, e a Pedagoga  do CPE, Nívia Salgado, entre outros professores, gestores e coordenadores das unidades prisionais veiculadas à educação foram reunidos, nos dias 10 e 11 de novembro, em Salvador, para discutir as propostas de elaboração do Projeto Político Pedagógico – PPP das unidades prisionais – previsto pelo Plano Estadual de Educação em Prisões da Bahia. A partir da metodologia pedagógica da Educação de Jovens e Adultos – EJA, a ideia é que a prática educativa seja elaborada e/ou atualizada de acordo com as especificidades de cada unidade.

“Nosso objetivo, com este encontro, é apresentar e discutir as orientações para a elaboração do PPP das unidades prisionais, ressaltando o seu conceito, a sua importância e os seus princípios, com foco no fortalecimento dos sistemas educacionais inclusivos voltados para a oferta da EJA, contemplando, no caso, os internos das unidades prisionais de todo o Estado”, afirmou a coordenadora do EJA, Rita de Cássia de Oliveira, destacando a parceria da Secretaria da Educação do Estado da Bahia e a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização.

Para a Coordenadora de Ressocialização da Reviver, Leidi Negrão, é preciso construir um caminho especifico quando o assunto é educação no sistema prisional; “Se falar em educação no contexto de privação de liberdade é uma parcela das políticas públicas que deve se ter uma olhar especial, encontros como este onde reunimos os atores envolvidos diretamente com a educação na unidade prisional se faz importante para atuação e produção do projeto político pedagógico adequado à realidade do perfil dos internos de cada unidade, respeitando as suas características regionais, culturais e sociais”, disse.

Este ano, motivados pelas ações educacionais nas unidades prisionais da Bahia, 890 detentos se inscreveram no Exame Nacional do Ensino Médio – Enem. Aspirando a liberdade e a reinserção social após o cumprimento da pena, eles se empenham na rotina diária em sala de aula com os professores na modalidade Educação para Jovens e Adultos – EJA.

“Acredito na educação. Participar de uma formação que nos oriente, que direcione o nosso trabalho dentro da nossa unidade prisional é muito bom, como pedagoga deste contexto sei dos conflitos, dúvidas e anseios e aprender a lidar com essa situação de forma planejada, organizada é maravilhoso. Pensar no PPP para unidade prisional é importante porque ele vai nortear de forma séria e organizada todo o trabalho pedagógico da unidade”, afirmou a Pedagoga do CPE, Nívia Salgado.

Informações: ASCOM/Educação

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